Concorda com a decisão da direcção do CAR de não aceitar a merecida promoção do clube à 3ª Divisão Nacional?

sábado, 29 de dezembro de 2007

Gérard Castello-Lopes

Estava a ver a secção "Perdidos e Achados" do Jornal da Noite da SIC.



A personagem de hoje foi Gérard Castello-Lopes, um artista português ligado ao cinema e à crítica, mas foi na fotografia que mais se destacou. Gérard é um velho homem, remetido ao silêncio de uma vida cheia da arte do aprender sozinho. Na simplicidade da sua linguagem, Gérard diz-nos que a fotografia é a sua maneira de bloquear o mundo.

Imediatamente a seguir ao excerto acima apresentado, surge na reportagem uma cigana, mulher com o rosto marcado por anos de sofrimento. De seu nome Maria Hortência Lima, habita agora numa aldeia perto de Tomar. Foi fotografada enquanto menina por Gérard Castello-Lopes em Riachos no ano 1958, ficando aquele instante de mundo bloqueado numa qualquer objectiva de Gérard. Riachos era o fundo da foto, riachense era o ar que acariciava aqueles cabelos ciganos e despenteados.


É sempre bom ouvir o nome da nossa terra na televisão, sem ser "Riachos, uma vila perto de...".

Parabéns à SIC, porque não disseram que Riachos ficava perto de Torres Novas (ou Torres Vedras...) Entroncamento ou Golegã!

Já agora, Gérard Castello-Lopes tem um apelido familiar não tem?


José Castello-Lopes, pai de Gérard é um ilustre riachense, criou a antiga firma de exibição de filmes em 1908. Ao contrário de algumas opiniões, o Cardume afirma que José Castello-Lopes é riachense. Se entrarem no cemitério, percorram aquele corredor central até ao fim, até áquela capelinha e olhem para uma discreta campa rasa que se encontra por ali.

Outra prova é o antigo cinema de Riachos que agora está ao abandono. Consta que ainda lá estão as cadeiras e tudo o que é preciso para aquilo ainda ser um cinema. Felizmente, ainda não mandaram tudo abaixo, o que significa que pode ser recuperado para se tornar numa homenagem ao cinema.


Será que não há interessados em restaurar aquilo?

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal



Feliz Natal, não se deixem engadanhar pelo consumismo e que para o ano que vem a Festa seja de arromba e que o Riacho ganhe ao Torres Novas. São estes os votos do Cardume!

Sejam felizes

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Grande Escândalo!!!

Caríssimos cá da terra,


Ao navegarmos por sites de órgãos de comunicação bastante reputados, como é caso http://www.rtp.pt/, encontrámos uma notícia com um título que nos deu vontade de rir:


«Torres Novas: Uma oração e a promessa de que o Rei Mago do ouro vai ajudar a concretizar estragégia até 2015»


Em política já temos que recorrer às figuras do presépio, ainda por cima a uma das mais dúbias em termos históricos... Mas pronto... se resultar, que venha o ouro para o Concelho.


Mas depois da risota inicial, as lágrimas vêm-nos aos olhos!



Citamos o início e só o início da notícia, pois não faz sentido ler qualquer palavra depois deste grande escândalo:


«Torres Novas, Santarém, 10 Dez (Lusa) - Foi com uma oração em forma de fado e a promessa de que o Rei Mago que traz o ouro vai aparecer "porque alguém o chamou" que Torres Novas apresentou hoje a sua estratégia para os próximos oito anos.
Numa sessão muito concorrida no Teatro Virgínia, que encerrou com a voz da fadista torrejana Teresa Tapadas a cantar "Avé Maria", a Câmara Municipal de Torres Novas apresentou hoje, ao fim do dia, a sua estratégia para o horizonte 2015.»



Também repararam????? A fadista torrejana?!?!?!



Não nos levem a Teresa!

Se ela fosse torrejana teria cantado no rancho de Torres Novas (nada contra eles...), se fosse torrejana os riachenses não a ouviriam a voz de uma filha da terra, mas a de uma vizinha da terra.

Provavelmente nasceu em Torres Novas, no hospital... Até pode ter vivido alguns tempos por lá, ignoramos isso. Mas mesmo que até seja torrejana a Teresa Tapadas é riachense!!!!!


Sabemos que às vezes mandamos umas bocas foleiras e que nem toda a gente aprecia, mas seria falha grave fechar os olhos a esta terrível ofensa. Nos tempos que correm, admitimos quase tudo, menos que nos retirem a nossa riachensalidade (o ser riachense).


Não esperamos menos dos responsáveis do que um pedido de desculpas ao povo riachense e, principalmente, à Teresa Tapadas.


Riachos! Riachos!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Riachos em Festa


'lá!

Riachos prepara-se para mais uma Festa da Bênção do Gado de muitos modos diferentes. A população vai respirando o espírito festivo muitos meses antes. Começa-se por lembrar que a Festa é já para o ano que vem, depois vêm as ideias e depois a discussão das mesmas e depois a escolha e depois a prática...

É um processo moroso, sensível, mas saudável.


Nesta altura, ainda estamos todos nas primeiras fases, das ideias, enquanto que esperamos que a Comissão da Festa já esteja a trabalhar a finco no esqueleto cultural e logístico.

Divulgamos um blogue de riachenses que tem a finalidade de colocar as pessas a reflectir sobre esse momento festivo que aponta para as nossas origens.



Manifestamos a nossa e-amizade a todos os que gostam de Riachos mesmo aos que têm ideias diferentes.




quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Aqui jaz um "clipe"

É com tristeza que passo ao pé dos "clipes" (eucaliptos para os forasteiros) e vejo aquele triste espectáculo da natureza. A morte lenta chegou a uma das mais velhas árvores que marca a nossa vila, morreu um dos nossos "clipes".

Levantemos algumas questões: (para responder nos comentários)

1- De quem é a árvore?

2- Será que poderia ser evitada esta morte?

3- Foi feita alguma inspecção sobre o verdadeiro estado da árvore de modo a garantir a segurança dos transeuntes?

4- (Em caso de resposta negativa à questão anterior, pergunta-se:) Porquê? A quem cabe encomendar tal estudo de segurança?

O Cardume está no direito de sentir tristeza pela morte do eucalipto. No final da sua vida, deixou-nos um exemplo. No solo riachense, o mesmo onde o Senhor Jesus dos Lavradores esteve oculto durante séculos, o eucalipto morreu de pé, digno de uma árvore como deve de ser. Os seus ramos secam mortos, mas não caiem! Nós passamos lá sem olhar muito para ele, ignorando-o e ele ali, a morrer devagar. E agora, o que há a fazer?

O Cardume está no direito de sentir insegurança ao passar nos "clipes". O Cardume pede aos responsáveis que identifiquem o risco de queda do eucalipto e façam-no hoje. Ou será preciso alguém ficar lá debaixo?


quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Chico-espertismo em Riachos

Este post vem no seguimento de acções xico-espertistas por parte de alguns riachenses. O Cardume opõe-se!


Falemos de regras de trânsito. Não é preciso ser doutor em código da estrada para conhecer a regra da prioridade. De facto é muito mais simples quando respondemos, quais robots, às luzinhas coloridas dos semáforos. Mas quando não existem ou não funcionam, voltamos aos tempos remotos do respeito pelo outro e do cumprimento cívico. Dar prioridade à direita parece ser coisa de outros tempos. Parece que impera agora a regra da largueza, onde o veículo que circula na estrada mais larga tem prioridade...


Riachos tem uma história de semáforos um tanto ou quanto complicada, a começar pelo aparecimento desta sinalização luminosa. Passou tempo de mais, deram-se alguns acidentes muito graves, morreram algumas pessoas e muitos corações bateram muito forte em certas ocasiões. Entretanto, lá se dignaram a aparecer. Na variante nova estiveram desligados durante meses, o mesmo se passa agora no cruzamento do banco. Acontece que na variante, o incumprimento da regra da prioridade para quem circula à direita, poderia orgulhosamente ser atribuido aos forasteiros, nomeadamente torrejanos (eheh!). Agora amigos... Não há nada a fazer. O Chico-espertismo está mesmo instalado em Riachos!
Amigos riachenses: O Cardume está triste com esta situação e incita a uma melhor circulação na via pública, baseada no respeito pelo semelhante (somos riachenses, caraças!!!).


Para que fique esclarecido:

- Se o amigo vem do largo, tem de dar prioridade a quem vem do lado do Retornado! e Pilricho.
- Se o amigo vem da estação, tem de dar prioridade a quem vem do lado do Museu.

Pronto!


Quando nos reunimos para falar sobre a situação da vila, o ponto da ordem de trabalhos referente a isto era para nos queixarmos da avaria demorada dos semáforos. Mas em diálogo, percebemos que a mania da grandeza por parte de alguns riachenses é motivo de escândalo maior. Há coisas que os riachenses não fazem uns aos outros!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Novos campos de acção

Ora viva!

Como já perceberam temos um novo campo de acção que é o Hi5. Basicamente serve para levar ainda mais longe o nome da nossa terra e para que nos possamos encontrar de outra forma. O blogue continua a ser a nossa principal via de comunicação, mas o Hi5, sendo uma grande comunidade, pode muito bem ser um complemento.
Pedimos desculpa se foram contactados várias vezes para se juntarem ao nosso hi5 como amigos, mas é que fomos vários a fazer os convites e à página tantas já não sabiamos bem onde andavamos...

Outra forma de comunicarem connosco é através do Skype. Criámos uma conta com o nome "ocardumeriachos". Podem adicionar-nos se quiserem um chat connosco. Fica prometido para breve comunicação através de microfone!

Abraços!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Millennium Pacheco!

Pronto! Já está!



O Cardume falou nisso e o Millennium celebrou acordo com Café Pacheco! Acabou-se a longa coligação económica com a Ouro Negro Cafés em nome de maiores benefícios para os riachenses.

Parabéns por esta manobra!


A partir das 12h de hoje, já é possível comprar uma garrafa de 7 e 1/2 e bebê-la a prestações.






quinta-feira, 8 de novembro de 2007

lá em baixo ao banco...

Para os nossos estimados leitores não-riachenses, Riachos tem duas instituições bancárias: A Caixa de Crédito Agrícola e o Millennium BCP. Ao primeiro nós chamamos Caixa Agrícola ao segundo apenas Banco. O "cruzamento do banco", "lá em baixo ao banco..." "...quando chegares ao banco..."

Depois da fusão Millennium - Ferragens Azevedo, proclamada pelo Gato Fedorento, adivinhem quem quis voltar à praça pública riachense!

Exactamente!


A mítica empresa de vestuário que misteriosamente desapareceu do Largo da Igreja Velha, Ana Veste Jovem, há tempos foi substituída pelo estabelecimento de beleza da Vera Nunes. Volta agora em grande associada ao Millennium.

O Café Pacheco também vai tentar uma fusão com o banco, alegando que o placard publicitário tem "uma cor de àgua pé da boa" diz 'Tóino Júlio e que "todos têm a ganhar com este movimento económico".
O nosso especialista em Economia concorda com estas duas fusões, pois podem vir a trazer rendimentos extra a todos os accionistas e não apenas aos grandes tubarões que mamam sempre à custa dos pobres.

sábado, 3 de novembro de 2007

Câmara Municipal de Torres Novas

Em resposta a alguns e-mails que recebemos durante a nossa ausência (andamos agora a lê-los), vimos por este meio apelar a todos os riachenses que não digam mal de Torres Novas, nem dos seus habitantes, especialmente nestes tempos de guerra lenta e silenciosa. Como podem ver no filme, a cidade encontra-se esburacada e em ruína e não há lugar para gozarmos com eles.

Os tempos da rivalidade já lá vão! É tempo de dar as mãos aos torrejanos! Todos juntos vamos descobrir o verdadeiro responsável por tal destruição!

Acções do Cardume para minimizar alguns danos:

- Andamos em negociações com a Câmara para que as casas agrícolas riachenses ensinem os torrejanos a cultivar as suas hortas, mesmo à porta de casa, no sítio onde antes estacionavam os carros;

- Já pedimos orçamento numa loja de produtos de um país asiático para 3400 pares de botins;

- Andamos a reparar 7 barcos de madeira que outrora serviram na travessia para o Castelo de Almourol, para as cheias que poderão vir.

Mais ideias riachenses! Torres Novas precisa de ajuda!!!

(deixem as vossas sugestões nos comentários a este post)

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Cardume Renascido!!!


Para os que pensam que estivemos de férias ou que não quisemos saber do blogue para nada, aqui fica a nossa melhor explicação:
Encontrámo-nos no Largo, no banco mais próximo da farmácia. Bebemos um trago de vinho (de acordo com voltagem mínima permitida em Riachos – 14°) e lembrámo-nos de ir até Lisboa. Fizemos um picanço até ao ribeiro, eu e o Shagfest na vespa, o Dabommsinit e o Al-Boya na pasteleira. Ganharam os da bicicleta porque nós nos enganámos do caminho. Fomos para o lado de Torres Novas e os outros direito ao curso de água que cruza a nossa vila. Bem chegando lá, saltámos da ponte e descemos o riacho, por entre os caniçais e lama, passámos para o rio Almonda, raspando com as barbatanas nos pedregulhos e metendo a cabeça de fora para nos guiarmos. Chegámos ao Tejo e fomos até Lisboa para a desova. Inseminámos o que havia para inseminar e voltámos a casa.
Chegámos só agora porque a corrente do ribeiro estava um bocado forte e tinha uns obstáculos inesperados. Na foto, podeis ver o Bhati Al-Boya em apuros! Lá ao fundo estou eu a rir, mas não se nota. Lembrou-me de cenas em que ele era sempre o assaltado, mesmo se estivéssemos em grupo, ou quando jogávamos aos centros em terrenos lamacentos e ele apanhava as boladas todas no focinho. Azarado do caraças… mas é fish!

Mohammed Al-Bom-Ya

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Ode à feijoada!

Falámos de feijoada no início da nossa e-existência.

Como referimos, a feijoada merece a elevação a Património da Humanidade. Para além da carne, feijão, batata, cenoura, cebola, couve,... estão anos e anos de História de Portugal, onde há mesa se decidiram regicídios, guerras com España, partidas para o desconhecido mar. Reza a lenda que Vasco da Gama comia sempre um cozido de carnes com feijão (feijoada?) antes de se meter na caravela. Outra estória nos diz que Pedro e Inês gostavam desse prato das gentes do campo.

Mas, para além dos passos históricos portugueses que a feijoada patrocinou, não poderemos falar na história de cada um de nós? Quem não amou a companhia da família e dos amigos enquanto comia uma feijoada? É isto, senhores e senhoras. A feijoada não é só a junção de uns quantos alimentos, mas o entrelaçar de amigos, de familiares, de mancebos, de camaradas das armas. Como fica perfeito o jantar dos antigos fundadores do clube disto ou daquilo com uma feijoada à mesa.

Como é óbvio, não estamos a brincar quando queremos exponenciar a feijoada. Já o dissemos no blogue e voltamos a dizê-lo: a feijoada não é um prato típico português, mas uma forma de estar na vida.

Vou almoçar!

Mohammed Al-Bom-Ya


(O meu almoço)

terça-feira, 24 de julho de 2007

Festa das cantadeiras – o mau, o bom e a saudade

No domingo passado, dia 22 houve festa em Riachos, as cantadeiras comemoraram o seu sétimo aniversário. A celebração estava marcada para as 15.30 e nela iam participar vários artistas.
Quando tentávamos chegar à casa das artes ou da cultura ou o que quer que lhe queiram chamar, para nós há-de ser sempre a Casa do Povo, tivemos que pôr à prova a nossa destreza para conseguirmos passar pela enorme lixeira que se vai acumulando ali junto dos caixotes do lixo. Começámos a ficar preocupados pois podíamos não conseguir entrar na Casa do Povo a tempo do início da festa, mas como começou com algum atraso lá vimos a coisa desde início.
Depois de tirarmos as cascas de ovo da camisa, folhas secas do cabelo e um resto de batatas fritas dos bolsos lá entrámos na Casa do Povo.
Como era a festa das Camponesas as senhoras lá cantaram (?) umas modinhas todas contentes… pensamos que a plateia também deve ter gostado.
De seguida veio uma série de momentos altos da tarde, os fados, interpretados por Célia Barroca, Manuel João Ferreira, Silvina Sá e Teresa Tapadas. Cada um dos fadistas cantou três temas.
A nossa conterrânea Célia Barroca teve alguns problemas devido ao som das guitarras que não se fazia ouvir, mas lá seguiu em frente com a sua actuação (o técnico de som era Pedro Neves).
Manuel João Ferreira subiu ao palco todo animado (segundo disse antes tinha estado a beber um abafadinho cá da terra) cantou em repleto de emoção os fados que lhe competiam. Note-se que o artista estava de tal modo o sentir as palavras que cantava que no final do primeiro tema por pouco não começou a chorar.
Silvina Sá e Teresa Tapadas foram as seguintes a mostrar o que de melhor fazem e lá cantaram a preceito os seus fados.
Pouco tempo depois foi tempo de encher o palco de folclore riachense com os Camponeses a actuarem. Como não podia deixar de ser o fandango foi dançado por vários membros do grupo, sem não antes Joaquim Santana lembrar o nome do maior fandanguista português, António Veríssimo. Que naquele mesma sala, naquele mesmo dia, há um ano atrás precisamente, tinha pela última vez, oferecido aos riachenses o seu inesquecível bailado. Todos os presentes na plateia e no palco fizeram questão de oferecer um longo, sentido e saudoso aplauso em memória do bailador. A cada palma que se ouvia podíamos transformar aquele som no suave toque dos sapatos de Veríssimo e de lágrimas nos olhos recordar esse grande homem, e sentir ao mesmo tempo orgulho e saudade por já o termos visto dançar inúmeras vezes.



Motivo do nosso atraso


segunda-feira, 23 de julho de 2007

La Virgen de la Macarena

http://www.fileden.com/files/2007/7/1/1230189/macarena.mp3

O trompetista é considerado o melhor do mundo, sendo a ele atribuida a nota mais aguda alguma vez tocada num trompete. Arturo Sandoval, músico cubano toca com cagança o bonito paso doble chamado La Vírgen de la Macarena.

Para os que gostam de touradas, imaginem as cores da festa brava, o sabor das queijadas, o cheiro do pó da arena, a imagem do cavalo em ladeio a dar cauda ao toiro e este, no fim de lidado à antiga, a olhar bravo para onde está o forcado. Elegante, mas rijo, o homem aguenta todos os derrotes, faz o pino agarrado à córnea, cai na cara toiro e fecha-se. Os ajudas chegam e consumam a coragem e o amor àquilo tudo.







Para quem não gosta de touradas, achamos que a música é bonita e pronto.

domingo, 22 de julho de 2007

Festa das Cantadeiras

As Cantadeiras de Riachos festejam mais um aniversário. Comemorações agendadas para hoje, na Casa da Cultura (... ... ...)

Lá estaremos!


sexta-feira, 20 de julho de 2007

Festa da Juventude

Se é para animar a juventude riachense, merece um post no nosso blogue!
Vamos lá beber uma mine!!!




(seja responsável, beba com moderação)

terça-feira, 17 de julho de 2007

Kilometragem

Mohammed Al-Bom-Ya: 147,9km

N.º de Depósitos: 40

média(km/dep): 3,69

"eheheheh (riso repleto de sarcasm...)"

Muhammed bin Shagfest: 39,5Km

N.º de Depósitos: 31

(km/dep): 1,27

Cicleta lubrificadinha e material a postos para a Partida!!






Andar de bicicleta tem certas vantagens. Ninguém vai encostar o carro para apreciar uma simples lagoa à beira da estrada.





Issamaysin Alah Dabommsinit: 0,0km

N.º de Depósitos: 8

média(km/dep): ???

"O meu motor é o que consome mais combustível... tenho de rectificar isso..."



Bhati Al-Boya: -

N.º de Depósitos: -

média(km/dep): -

(este gajo ta seco... continua assim que chegas lá acima! cumprimentos do M. A-B-Y.)

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Casa do Povo 2 - Cilindro, where are you?

Parece que a primeira mensagem sobre a Casa do Povo deu que falar...

Sim, até vermos a situação devidamente esclarecida, continuamos a acreditar que a existência da placa "Casa da Cultura" é fruto de vandalismo!

O Cardume decidiu ir ver a obra de perto e convida todos os riachenses a fazê-lo. Parece que nem toda a gente gosta do interior... O chão é o mesmo, embora escurecido com um verniz qualquer, as paredes também estão mais escuras, o palco tem as paredes pintadas de preto e sairam de lá (senão todos) alguns panos daqueles que estavam no palco e que deviam ter 28kg de pó em cima. Como não houve consenso entre os membros do Cardume, não iremos dizer se está melhor ou pior. Vimos vantagens numa sala mais escura para algum tipo de eventos e desvantagem para outros. Mas nada como uma visita para cada um tirar as suas próprias conclusões.

Houve um pormenor que nos chamou a atenção. Todos nós, aquando da nossa visita, fomos comentando pormenores do antigamente daquela casa. A iluminação, a pintura no balcão, o número de janelas, o grafitti (este sim autorizado) na parede do fundo do palco, os balneários.... Fomos ver os balneários, e vimos que desde a última remodelação só mudaram os interruptores, que diga-se de passagem que estavam bem a precisar de reforma... Mas algo não mudou e talvez desse jeito ter mudado. Veio à memória do Cardume que num canto do balneário maior outrora havia um cilindro. Há uns anos atrás, um alto funcionário da Junta e expert na matéria detectou uma avaria no aparelho e levou-o dali para fora, evitando assim que fosse ainda mais danificado. Estes anos todos mais tarde, o Cardume ainda se lembra dessa história e o cilindro ainda não está no sitio.

Somos obrigados a dizer que a casa que foi recentemente vítima de vandalismo, nessa altura foi vítima de ROUBO! E se roubam a Casa que é do Povo, roubam o Povo!


Onde está o raio do cilindro, pá?!


Abraços!

Mohammed Al-Bom-Ya

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Casa do Povo vandalizada?

Nós, o Cardume, como bairristas que somos gostamos de engrandecer o que de bom se faz na nossa terra, mas desta vez sentimo-nos obrigados a fazer uma intervenção por um motivo que nos deixa desagradados, o novo nome da Casa do Povo.

Ora bem, na Assembleia de Freguesia de dia 21 de Junho o nosso presidente da Junta disse qualquer coisa do género: Alguém de boa vontade decidiu oferecer o painel e colocá-lo naquele local. João Cardoso afirmou ainda que sobre este assunto não houve quem quisesse saber a sua opinião e tomou a decisão de livre e espontânea vontade.
Pois bem, então como o presidente da Junta não sabia do sucedido, importa dizer que estava ausente da Junta por doença, e uma vez que o assunto não tinha sido anteriormente discutido isto leva-nos a pensar que se trata de um acto de vandalismo, afinal quantos jovens não decidiram já, de boa vontade, oferecer a tinta de latas e colocá-la naquele local (onde é que eu já li algo parecido com isto?).

A Casa do Povo é isso mesmo, uma casa do povo, não é justo e nós riachenses não podemos admitir que esta situação perdure, é necessário rectificar o erro cometido e esperar que haja o bom senso de o reconhecer e esperar que não se volte a repetir.

Issamaysin Alah Dabommsinitt

segunda-feira, 2 de julho de 2007

"Os Camponeses"

.
Aproxima-se uma data histórica para a nossa tão amada terra: O Rancho Folclórico "Os Camponeses" de Riachos está logo a comemorar o seu 50º Aniversário.

Isto arrepia-me, principalmente porque não é mais um grupinho folclórico a tentar fazer alguma coisa. É um dos melhores grupos do país!!! Não o digo por ser o grupo cá da terra, mas porque é mesmo. Os outros grupos riachenses todos que me desculpem, mas temos que admitir que ninguém levou o nome da nossa terra tão longe como o Rancho. Tão longe e tão alto!


Este é o mesmo grupo onde dançava o Veríssimo, catano! (O Ronaldinho, quando tiver a idade que tinha o melhor fandanguista de todos os tempos certamente gostaria de conseguir mexer assim os pés!)



É lógico que não dançavas sozinho, mas Veríssimo, tu davas um bailinho a todos... Temos saudades tuas, ouvir o fandango é ver-te dançar!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Agricultura

Muitos dos nossos leitores ainda estão à espera de assuntos escaldantes da vida social Riachense. É uma espera legítima, pois foi isso que temos vindo a anunciar.
Acontece que esses temas estão em fase de estudo e queremos atacar em estilo e de forma refinada.
Nos entretantos, temo-nos vindo a dar a conhecer, a apresentar a todo o e-mundo o nosso amor à terra e aos Riachenses.

Hoje falo-vos de agricultura. Riachos é uma terra agrícola. Sabemos que isto é discutível, pois não vivemos só desse sector há já largos anos. Mas eu pergunto:

Quem seríamos hoje sem os tempos do passado?

Riachos é agrícola porque foi agrícola. É agrícola, porque há centenas de anos uma ou duas famílias se instalaram no descampado que ficava a caminho da lezíria do Tejo e cultivaram os campos. É agrícola, porque o Senhor Jesus "é" dos Lavradores! É agrícola porque sim, porque isso é das nobres tradições que temos e que não podemos deixar de transmitir.

O Cardume defende que quem tem quintal deveria cultivá-lo.

O mês que se aproxima é óptimo para semear Alfaces e Feijão Verde e que ervas que impestam o quintal devem ser roçadas para criar estrume! Não esquecer regar bem a horta pelo nascer do Sol ou ao anoitecer, porque Julho é um mês quente.

Se tiverem cães ou gatos, saibam que o cardume considera-os como da família! Portanto, uma banhoca e Frontline não faz mal a bicho nenhum. A carraça não é considerada como animal de estimação pelo que não merece qualquer importância da nossa parte.

Cultivem e cultivem-se!

Um abraço!

Mohammed Al-Bom-Ya

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Riachos

Sendo este um blog de divulgação de Riachos aqui ficam, para quem não sabe, algumas características de Riachos e a simbologia do nosso brasão.

Riachos foi constituída em freguesia em 1923 e elevada à categoria de vila em 1984.
Fica situada entre Golegã, Entroncamento e Torres Novas.
Constitui presentemente a segunda maior concentração demográfica do concelho de Torres Novas.



A cruz maçanetada - Evoca o padroeiro da freguesia, que é Santo António.
As chavelhas - Representam os cingeleiros ou boieiros, actividade profissional de grande tradição na freguesia.
Os ramos de oliveira - Simbolizam a tradição agrícola.
A aspa de coticas ondadas - Representam o rio Almonda que, a oeste, separa a freguesia das suas vizinhas.

É intenção nossa dar a conhecer Riachos a todo o mundo. Planeamos, divulgar Riachos, as suas gentes e seus incontornáveis feitos neste blog para depois passarmos à acção e elevar esta bandeira o mais possível.

Issamaysin Alah Dabommsinit

terça-feira, 26 de junho de 2007

Riachos e sua História


Ora, da tradição de um grande povo, o Povo Riachense, venho lembrar-vos o quanto deveria fazer parte da cultura de cada habitante desta terra.. Para quem não sabe, Riachos já teve bombeiros, é verdade..! Já teve duas bandas filármonicas, e mais, teve dois grupos de forcados!!! Grandes Homens, grandes Ribatejanos, grandes Forcados, grandes Riachenses! E mais, a tão famosa Praça de Toiros do Campo Pequeno, recentemente renovada, e onde grandes artistas actualmente proporcionam muitos e bons espectáculos, para que se saiba, um dos grupos forcados presentes na sua primeira inauguração, foi precisamente, e com muito orgulho, o Grupo de Forcados de Riachos! Esta terra com tradição enorme, e a sua gente do campo, merece com certeza um grande respeito e reconhecimento!
Viva o Povo Riachense!
Muhammed bin Shagfest

Dobrodošli u svijet Cardumea!

Dear Friends,

Cardume is a secret organisation, in order to take Riachos's name to the mouths of everyone in the World. We eat "Feijoada" at breakfast, and our main goal is to get it recognized as one of the 7 Wonders!

Please, help us is in this noble fight! We count on you!


The Cardume Team

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Ond'é que 'tá o toiro?


Nós, honoráveis e secretos membros do Cardume, vimos por este meio afirmar a nossa afición, de maneira que uma das nossas características principais é ir aos cornos dos problemas que tivermos pela frente.
Infelizmente, sabemos todos que Riachos não tem público para uma Praça de Toiros fixa, mas faremos o que estiver ao nosso alcance para trazer à nossa tão amada vila a Praça desmontável de Ricardo Chibanga. Não podemos ter corridas apenas na Bênção do Gado, mas pelo menos uma vez entre festas!

Para nos perceberem melhor, deixo um pensamento:
Durante as festas, quando os meninos das outras terras, brincam à apanhada ou às escondidas, os Riachensezinhos decidem entre si quem faz de toiro, quem vai à cara, quem é o rabejador.

Nós crescemos a brincar assim, está-nos no sangue, não podemos matar esta parte de nós.

Viva a festa brava, viva RIACHOS, viva o Cardume!

Próximas corridas televisionadas:

Dia 28/Junho - Grande Corrida da Casa do Pessoal da RTP - RTP1 - 22h (Praça de Touros do Montijo)

Dia 12/Julho - Corrida TVi - 22h

sábado, 23 de junho de 2007

Substâncias ilegais?!

Venho por este meio informar que o combustível que utilizamos é 100% natural e não poluente, feito a partir das melhores uvas do Ribatejo, arejadas com ventos de Noroeste, provenientes de cepas livres de moscas (estas estão todas ocupadas com as vacas da vizinha), sem necessidade de qualquer tipo de aditivo e de voltagem nunca inferior a 14º!
É ridículo que certas e determinadas pessoas ainda tentem ferir o cardume... Por ainda existirem pessoas assim, não nos podemos identificar ao mundo e a Riachos, com muita pena nossa. Talvez quando virem os resultados do nosso projecto, percebam a nossa importância para a manutenção da sanidade social riachense.

Abraços a todos os associados, mesmo os que não têm as quotas em dia!

Mohammed Al-Bom-Ya

O Cardume está de volta!

Pode parecer estranho, porque quase ninguém ouviu falar desta associação de rapaziada. Pois é! Há cerca de 8 anos atrás, o gang "Rebanho" ameaçava a paz das ruas de Riachos. Esses meninos de bem, nos seus 14 anos, não tinham horas para chegar a casa e dedicavam-se a grafitar a vila e a brincar com o Dumper da Junta de Freguesia. Um grupo secreto foi criado para devolver a paz aos Riachenses, agindo das formas mais ranhosas: o escárnio e a difamação. A pouco e pouco, os putos do Rebanho foram sendo gozados pela população, deixando de ser temidos. Hoje, são pessoas normalíssimas, cinzentas, com medo de falar dos tempos tristes que passaram na sua adolescência...

Contudo, o Cardume subsiste e está mais vivo que nunca. Com a sua sede oficial já definida, o café "Bigodes", o Cardume lança-se para a frente e prepara um mega empreendimento, a revelar nos próximos dias (com fotos).

Bem hajam todos os nossos apoiantes! Agradecemos especialmente a dois dos mentores e cabecilhas deste projecto, que nos ensinaram que a feijoada não é um prato típico mas uma forma de estar na vida. Isso realmente fez-nos crescer por dentro e por fora!