Concorda com a decisão da direcção do CAR de não aceitar a merecida promoção do clube à 3ª Divisão Nacional?

sábado, 26 de janeiro de 2008

Há coisas esquisitas, não há?

Noite escura e gelada, Inverno completamente assumido.

Sem saber bem porquê tive que fazer várias viagens entre Riachos e Torres Novas e a cada vez que passava ao Raposo, ainda no tempo em que o Artur não tinha a loja de computadores nem tão pouco havia ali a rotunda dos bois, era mandado parar pelos amigos da guarda. Quando um gajo é mandado parar uma vez, até que se compreende o trabalho dos senhores guardas, da autoridade que têm em nome de uma melhor organização social. À segunda começamos a achar que talvez seja lapso ou que estejam mesmo à procura de algo importante ou apenas a cumprir ordens. À terceira já é excesso de zelo. A partir daí vi que o senhor guarda era um ilustre riachense chamado P. Neves.



Acordei logo.


Livra! Há sonhos do caraças!...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

15 passos


15 passos é a distância que separa o que resta do clipe e o caixote do lixo que está logo ali do outro lado da estrada. Acho que consigo encontrar várias palavras para descrever quem tenha tomado esta iniciativa: estúpido, imbecil, parvalhão, otário, vacão, lavajão, javardo, barrão...

Imagino o momento em que este sujeito teve de tomar a dificil decisão sobre o que fazer com os galhos.

Depois de cuidar da sua plantação, pega nos galhos e, ali no passeio, quase encostado à paragem do TUT dos clipes, olha para o outro lado da estrada e vê o contentor do lixo, verde, grande, feio e mal-cheiroso, está a sete passos e meio de o alcançar. De repente olha para trás e vê o que ainda resta da cremação do clipe, preto, sem vida, à espera que alguém ateie o lume de novo para acabar definitivamente com a sua existência. Ora obviamente que entre estas duas possibilidades, as pessoas normais arriscariam atravessar a estrada (mesmo em hora de ponta dá para fazer sem qualquer perigo desde que se cumpram as regras básicas do atravessamento da faixa de rodagem) e despejar a porcaria dos ramos no contentor. Mas esta mente iluminada pensou (se é que o consegue fazer) que é bem melhor fazer um montinho de lixo encostado ao que resta do clipe e esperar que alguém acabe com aquela miséria.

Parece que não bastam os dias sem fim que os contentores estão a transbordar lixo, há quem faça questão em tornar o lixo pelo chão uma imagem de marca de Riachos.

Haja respeito.

P.S.: este já não é o primeiro monte de lixo que alguém decide deixar junto ao clipe, nós, cardumenses, vimos por lá um pneu... alguns dias depois o clipe voltou a ser incendiado e o pneu desapareceu, queimado presume-se.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Tragédia no 43 / Escola Básica insegura

Noite de Sexta para Sábado.
Meia-noite, meia-noite e picos talvez, um anexo da casa n.º 43 da Rua Dr. Rivotti começa a ser atacado pelo fogo. Aquele barracão, vigado em madeiras já não muito novas, depressa se transforma num barril de pólvora e CABUUUMMM!!!! Explode qualquer coisa lá dentro. Entretanto, riachenses de todos os pontos da terra, quais portugueses sedentos de espectacularidade mórbida, acorrem ao local para ver a desgraça de perto. Quando a grande enchente se encontra ali, já a rua havia sido cortada nas extremidades e carros de bombeiros lutavam contra aquilo. "Foi um barril de gasolina!" disse um mirone. "Foi uma bilha de gás qu'arrebentou!" Entretanto, Nuno Jorge, um dos vizinhos que incansavelmente ajudava os bombeiros afirma ter sido uma motorizada, mas sem grandes danos aparentes para a sua casa. Ficámos também a saber por outros vizinhos que aquela família tem uma sala que faz parede com o barracão ardido, local onde convivem regularmente. Esta explosão podia ter tido danos incalculáveis.
No meio de tudo, damos graças por ninguém se ter magoado.

O Cardume está com os lesados.

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Ao mesmo tempo, ou talvez um bocadinho antes, alguns pais riachenses com as suas criancinhas, protestando contra o Governo e contra a Câmara Municipal de Torres Novas, juntavam-se em frente à escola, reivindicando mais segurança para os seus filhos. Que mais básico se pode pedir a uma escola de meninos tão pequenos? Não pediam quadros interactivos, computadores portáteis nem cadeiras almofadadas, mas segurança! Que os nossos filhos estejam a salvo de brincadeiras que os possam magoar, sendo vigiados por gente competente. Que as crianças não vivam o abandono dos que têm a mão na massa para fazer algo por elas. Que os pequenitos tenham o que merecem e pronto!

domingo, 6 de janeiro de 2008

Lei 37/2007, 14 de Agosto

Segundo algumas entrevistas, reconhecemos que não tantas quanto gostaríamos, a nova lei do tabaco tem uma grande classe defensora em Riachos. Falamos das mães riachenses.
Diálogo muito comum em vários lares até ao dia 31 de Dezembro de 2007:


(mãe) __ Hmmm… que cheiro é esse?
(filho) __ Qual cheiro?!
(mãe) __ A tabaco!! Isso impesta o teu quarto, o meu, a sala, a marquise, a casa de banho, o quintal e o galinheiro!
(filho) __ Ah!... Isso….pois… tive ontem no café e aquilo é um fumo que não se pode! Sabes como é…
(mãe) __ Andas a fumar?!
(filho) __ EU?!?! Claro que não! Eu até sou contra! Já disse, basta entrar no café para ficar logo a cheirar a essa porcaria… … …
SILÊNCIO
(mãe)__ Vá… Vai pôr a mesa.

Agora, cheirar a tabaco, para as mães riachenses, começa a exigir outro tipo de explicações. Os nossos adolescentes vão ter que se arranjar para outro lado, porque a lei está contra eles! Ah, pois é!
Para os graúdos: achamos que, se ainda davam desculpas destas aos vossos pais, já lhes deviam ter contado que fumavam ou então já deviam ter deixado esse vício/prazer de parte. Só faz mal! É que beber vinho, por exemplo, tem vantagens e desvantagens (assim como a cerveja, café ou outras bebidas). Mas o tabaquito… esse não tem nada mesmo a favor.


O Cardume convida os riachenses a experimentar viver sem tabaco! Não nos levem a mal, por favor. Há alguns fumadores que vêem esta lei do tabaco como um ataque à sua liberdade, mas nós aproveitamos para nos desintoxicarmos (alguns de nós têm o vício…). Coragem!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Feliz Ano Novo!

A todos os nossos leitores desejamos um fantástico ano 2008!

Que não caiam eucaliptos, que haja festa rija, que nasçam bebés riachenses, que o CAR ganhe ao Desportivo de TN, que chova dinheiro, que quem trabalha lentamente no posto médico se reforme (...), que sejam felizes, que bebam muito vinho moderadamente, que cultivem os vossos quintais, que andem a pé ou de bicicleta, que os homens usem bigode, que as mulheres usem decotes, que as crianças brinquem às touradas, que sejam bons vizinhos, que façam exercício físico, que admirem pelo menos 7 vezes o pôr-do-sol, que o ar seja respirável e que, por amor de Deus, tenham cuidado com aquelas pessoas que cumprimentam os outros com a mão morta...