Concorda com a decisão da direcção do CAR de não aceitar a merecida promoção do clube à 3ª Divisão Nacional?

sábado, 29 de dezembro de 2007

Gérard Castello-Lopes

Estava a ver a secção "Perdidos e Achados" do Jornal da Noite da SIC.



A personagem de hoje foi Gérard Castello-Lopes, um artista português ligado ao cinema e à crítica, mas foi na fotografia que mais se destacou. Gérard é um velho homem, remetido ao silêncio de uma vida cheia da arte do aprender sozinho. Na simplicidade da sua linguagem, Gérard diz-nos que a fotografia é a sua maneira de bloquear o mundo.

Imediatamente a seguir ao excerto acima apresentado, surge na reportagem uma cigana, mulher com o rosto marcado por anos de sofrimento. De seu nome Maria Hortência Lima, habita agora numa aldeia perto de Tomar. Foi fotografada enquanto menina por Gérard Castello-Lopes em Riachos no ano 1958, ficando aquele instante de mundo bloqueado numa qualquer objectiva de Gérard. Riachos era o fundo da foto, riachense era o ar que acariciava aqueles cabelos ciganos e despenteados.


É sempre bom ouvir o nome da nossa terra na televisão, sem ser "Riachos, uma vila perto de...".

Parabéns à SIC, porque não disseram que Riachos ficava perto de Torres Novas (ou Torres Vedras...) Entroncamento ou Golegã!

Já agora, Gérard Castello-Lopes tem um apelido familiar não tem?


José Castello-Lopes, pai de Gérard é um ilustre riachense, criou a antiga firma de exibição de filmes em 1908. Ao contrário de algumas opiniões, o Cardume afirma que José Castello-Lopes é riachense. Se entrarem no cemitério, percorram aquele corredor central até ao fim, até áquela capelinha e olhem para uma discreta campa rasa que se encontra por ali.

Outra prova é o antigo cinema de Riachos que agora está ao abandono. Consta que ainda lá estão as cadeiras e tudo o que é preciso para aquilo ainda ser um cinema. Felizmente, ainda não mandaram tudo abaixo, o que significa que pode ser recuperado para se tornar numa homenagem ao cinema.


Será que não há interessados em restaurar aquilo?

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natal



Feliz Natal, não se deixem engadanhar pelo consumismo e que para o ano que vem a Festa seja de arromba e que o Riacho ganhe ao Torres Novas. São estes os votos do Cardume!

Sejam felizes

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Grande Escândalo!!!

Caríssimos cá da terra,


Ao navegarmos por sites de órgãos de comunicação bastante reputados, como é caso http://www.rtp.pt/, encontrámos uma notícia com um título que nos deu vontade de rir:


«Torres Novas: Uma oração e a promessa de que o Rei Mago do ouro vai ajudar a concretizar estragégia até 2015»


Em política já temos que recorrer às figuras do presépio, ainda por cima a uma das mais dúbias em termos históricos... Mas pronto... se resultar, que venha o ouro para o Concelho.


Mas depois da risota inicial, as lágrimas vêm-nos aos olhos!



Citamos o início e só o início da notícia, pois não faz sentido ler qualquer palavra depois deste grande escândalo:


«Torres Novas, Santarém, 10 Dez (Lusa) - Foi com uma oração em forma de fado e a promessa de que o Rei Mago que traz o ouro vai aparecer "porque alguém o chamou" que Torres Novas apresentou hoje a sua estratégia para os próximos oito anos.
Numa sessão muito concorrida no Teatro Virgínia, que encerrou com a voz da fadista torrejana Teresa Tapadas a cantar "Avé Maria", a Câmara Municipal de Torres Novas apresentou hoje, ao fim do dia, a sua estratégia para o horizonte 2015.»



Também repararam????? A fadista torrejana?!?!?!



Não nos levem a Teresa!

Se ela fosse torrejana teria cantado no rancho de Torres Novas (nada contra eles...), se fosse torrejana os riachenses não a ouviriam a voz de uma filha da terra, mas a de uma vizinha da terra.

Provavelmente nasceu em Torres Novas, no hospital... Até pode ter vivido alguns tempos por lá, ignoramos isso. Mas mesmo que até seja torrejana a Teresa Tapadas é riachense!!!!!


Sabemos que às vezes mandamos umas bocas foleiras e que nem toda a gente aprecia, mas seria falha grave fechar os olhos a esta terrível ofensa. Nos tempos que correm, admitimos quase tudo, menos que nos retirem a nossa riachensalidade (o ser riachense).


Não esperamos menos dos responsáveis do que um pedido de desculpas ao povo riachense e, principalmente, à Teresa Tapadas.


Riachos! Riachos!