Concorda com a decisão da direcção do CAR de não aceitar a merecida promoção do clube à 3ª Divisão Nacional?

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Ode à feijoada!

Falámos de feijoada no início da nossa e-existência.

Como referimos, a feijoada merece a elevação a Património da Humanidade. Para além da carne, feijão, batata, cenoura, cebola, couve,... estão anos e anos de História de Portugal, onde há mesa se decidiram regicídios, guerras com España, partidas para o desconhecido mar. Reza a lenda que Vasco da Gama comia sempre um cozido de carnes com feijão (feijoada?) antes de se meter na caravela. Outra estória nos diz que Pedro e Inês gostavam desse prato das gentes do campo.

Mas, para além dos passos históricos portugueses que a feijoada patrocinou, não poderemos falar na história de cada um de nós? Quem não amou a companhia da família e dos amigos enquanto comia uma feijoada? É isto, senhores e senhoras. A feijoada não é só a junção de uns quantos alimentos, mas o entrelaçar de amigos, de familiares, de mancebos, de camaradas das armas. Como fica perfeito o jantar dos antigos fundadores do clube disto ou daquilo com uma feijoada à mesa.

Como é óbvio, não estamos a brincar quando queremos exponenciar a feijoada. Já o dissemos no blogue e voltamos a dizê-lo: a feijoada não é um prato típico português, mas uma forma de estar na vida.

Vou almoçar!

Mohammed Al-Bom-Ya


(O meu almoço)

terça-feira, 24 de julho de 2007

Festa das cantadeiras – o mau, o bom e a saudade

No domingo passado, dia 22 houve festa em Riachos, as cantadeiras comemoraram o seu sétimo aniversário. A celebração estava marcada para as 15.30 e nela iam participar vários artistas.
Quando tentávamos chegar à casa das artes ou da cultura ou o que quer que lhe queiram chamar, para nós há-de ser sempre a Casa do Povo, tivemos que pôr à prova a nossa destreza para conseguirmos passar pela enorme lixeira que se vai acumulando ali junto dos caixotes do lixo. Começámos a ficar preocupados pois podíamos não conseguir entrar na Casa do Povo a tempo do início da festa, mas como começou com algum atraso lá vimos a coisa desde início.
Depois de tirarmos as cascas de ovo da camisa, folhas secas do cabelo e um resto de batatas fritas dos bolsos lá entrámos na Casa do Povo.
Como era a festa das Camponesas as senhoras lá cantaram (?) umas modinhas todas contentes… pensamos que a plateia também deve ter gostado.
De seguida veio uma série de momentos altos da tarde, os fados, interpretados por Célia Barroca, Manuel João Ferreira, Silvina Sá e Teresa Tapadas. Cada um dos fadistas cantou três temas.
A nossa conterrânea Célia Barroca teve alguns problemas devido ao som das guitarras que não se fazia ouvir, mas lá seguiu em frente com a sua actuação (o técnico de som era Pedro Neves).
Manuel João Ferreira subiu ao palco todo animado (segundo disse antes tinha estado a beber um abafadinho cá da terra) cantou em repleto de emoção os fados que lhe competiam. Note-se que o artista estava de tal modo o sentir as palavras que cantava que no final do primeiro tema por pouco não começou a chorar.
Silvina Sá e Teresa Tapadas foram as seguintes a mostrar o que de melhor fazem e lá cantaram a preceito os seus fados.
Pouco tempo depois foi tempo de encher o palco de folclore riachense com os Camponeses a actuarem. Como não podia deixar de ser o fandango foi dançado por vários membros do grupo, sem não antes Joaquim Santana lembrar o nome do maior fandanguista português, António Veríssimo. Que naquele mesma sala, naquele mesmo dia, há um ano atrás precisamente, tinha pela última vez, oferecido aos riachenses o seu inesquecível bailado. Todos os presentes na plateia e no palco fizeram questão de oferecer um longo, sentido e saudoso aplauso em memória do bailador. A cada palma que se ouvia podíamos transformar aquele som no suave toque dos sapatos de Veríssimo e de lágrimas nos olhos recordar esse grande homem, e sentir ao mesmo tempo orgulho e saudade por já o termos visto dançar inúmeras vezes.



Motivo do nosso atraso


segunda-feira, 23 de julho de 2007

La Virgen de la Macarena

http://www.fileden.com/files/2007/7/1/1230189/macarena.mp3

O trompetista é considerado o melhor do mundo, sendo a ele atribuida a nota mais aguda alguma vez tocada num trompete. Arturo Sandoval, músico cubano toca com cagança o bonito paso doble chamado La Vírgen de la Macarena.

Para os que gostam de touradas, imaginem as cores da festa brava, o sabor das queijadas, o cheiro do pó da arena, a imagem do cavalo em ladeio a dar cauda ao toiro e este, no fim de lidado à antiga, a olhar bravo para onde está o forcado. Elegante, mas rijo, o homem aguenta todos os derrotes, faz o pino agarrado à córnea, cai na cara toiro e fecha-se. Os ajudas chegam e consumam a coragem e o amor àquilo tudo.







Para quem não gosta de touradas, achamos que a música é bonita e pronto.

domingo, 22 de julho de 2007

Festa das Cantadeiras

As Cantadeiras de Riachos festejam mais um aniversário. Comemorações agendadas para hoje, na Casa da Cultura (... ... ...)

Lá estaremos!


sexta-feira, 20 de julho de 2007

Festa da Juventude

Se é para animar a juventude riachense, merece um post no nosso blogue!
Vamos lá beber uma mine!!!




(seja responsável, beba com moderação)

terça-feira, 17 de julho de 2007

Kilometragem

Mohammed Al-Bom-Ya: 147,9km

N.º de Depósitos: 40

média(km/dep): 3,69

"eheheheh (riso repleto de sarcasm...)"

Muhammed bin Shagfest: 39,5Km

N.º de Depósitos: 31

(km/dep): 1,27

Cicleta lubrificadinha e material a postos para a Partida!!






Andar de bicicleta tem certas vantagens. Ninguém vai encostar o carro para apreciar uma simples lagoa à beira da estrada.





Issamaysin Alah Dabommsinit: 0,0km

N.º de Depósitos: 8

média(km/dep): ???

"O meu motor é o que consome mais combustível... tenho de rectificar isso..."



Bhati Al-Boya: -

N.º de Depósitos: -

média(km/dep): -

(este gajo ta seco... continua assim que chegas lá acima! cumprimentos do M. A-B-Y.)

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Casa do Povo 2 - Cilindro, where are you?

Parece que a primeira mensagem sobre a Casa do Povo deu que falar...

Sim, até vermos a situação devidamente esclarecida, continuamos a acreditar que a existência da placa "Casa da Cultura" é fruto de vandalismo!

O Cardume decidiu ir ver a obra de perto e convida todos os riachenses a fazê-lo. Parece que nem toda a gente gosta do interior... O chão é o mesmo, embora escurecido com um verniz qualquer, as paredes também estão mais escuras, o palco tem as paredes pintadas de preto e sairam de lá (senão todos) alguns panos daqueles que estavam no palco e que deviam ter 28kg de pó em cima. Como não houve consenso entre os membros do Cardume, não iremos dizer se está melhor ou pior. Vimos vantagens numa sala mais escura para algum tipo de eventos e desvantagem para outros. Mas nada como uma visita para cada um tirar as suas próprias conclusões.

Houve um pormenor que nos chamou a atenção. Todos nós, aquando da nossa visita, fomos comentando pormenores do antigamente daquela casa. A iluminação, a pintura no balcão, o número de janelas, o grafitti (este sim autorizado) na parede do fundo do palco, os balneários.... Fomos ver os balneários, e vimos que desde a última remodelação só mudaram os interruptores, que diga-se de passagem que estavam bem a precisar de reforma... Mas algo não mudou e talvez desse jeito ter mudado. Veio à memória do Cardume que num canto do balneário maior outrora havia um cilindro. Há uns anos atrás, um alto funcionário da Junta e expert na matéria detectou uma avaria no aparelho e levou-o dali para fora, evitando assim que fosse ainda mais danificado. Estes anos todos mais tarde, o Cardume ainda se lembra dessa história e o cilindro ainda não está no sitio.

Somos obrigados a dizer que a casa que foi recentemente vítima de vandalismo, nessa altura foi vítima de ROUBO! E se roubam a Casa que é do Povo, roubam o Povo!


Onde está o raio do cilindro, pá?!


Abraços!

Mohammed Al-Bom-Ya

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Casa do Povo vandalizada?

Nós, o Cardume, como bairristas que somos gostamos de engrandecer o que de bom se faz na nossa terra, mas desta vez sentimo-nos obrigados a fazer uma intervenção por um motivo que nos deixa desagradados, o novo nome da Casa do Povo.

Ora bem, na Assembleia de Freguesia de dia 21 de Junho o nosso presidente da Junta disse qualquer coisa do género: Alguém de boa vontade decidiu oferecer o painel e colocá-lo naquele local. João Cardoso afirmou ainda que sobre este assunto não houve quem quisesse saber a sua opinião e tomou a decisão de livre e espontânea vontade.
Pois bem, então como o presidente da Junta não sabia do sucedido, importa dizer que estava ausente da Junta por doença, e uma vez que o assunto não tinha sido anteriormente discutido isto leva-nos a pensar que se trata de um acto de vandalismo, afinal quantos jovens não decidiram já, de boa vontade, oferecer a tinta de latas e colocá-la naquele local (onde é que eu já li algo parecido com isto?).

A Casa do Povo é isso mesmo, uma casa do povo, não é justo e nós riachenses não podemos admitir que esta situação perdure, é necessário rectificar o erro cometido e esperar que haja o bom senso de o reconhecer e esperar que não se volte a repetir.

Issamaysin Alah Dabommsinitt

segunda-feira, 2 de julho de 2007

"Os Camponeses"

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Aproxima-se uma data histórica para a nossa tão amada terra: O Rancho Folclórico "Os Camponeses" de Riachos está logo a comemorar o seu 50º Aniversário.

Isto arrepia-me, principalmente porque não é mais um grupinho folclórico a tentar fazer alguma coisa. É um dos melhores grupos do país!!! Não o digo por ser o grupo cá da terra, mas porque é mesmo. Os outros grupos riachenses todos que me desculpem, mas temos que admitir que ninguém levou o nome da nossa terra tão longe como o Rancho. Tão longe e tão alto!


Este é o mesmo grupo onde dançava o Veríssimo, catano! (O Ronaldinho, quando tiver a idade que tinha o melhor fandanguista de todos os tempos certamente gostaria de conseguir mexer assim os pés!)



É lógico que não dançavas sozinho, mas Veríssimo, tu davas um bailinho a todos... Temos saudades tuas, ouvir o fandango é ver-te dançar!