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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Fome

Isto passou-se hoje à hora de almoço enquanto o Julio Magalhães espalhava o seu sotaquezinho do norte nos lares das donas de casa deste país:


(esgravatar esgravatar....)
Boa! Há pão!
Porra, está duro!

(cheirar, cheirar...)
Alho, cebolas, azeite, tomate... ... ... Ah! Isto dá um refogadinho....
Wok com elas!

(descongelar o quê?)
Frio! Frio! Que é isto? Uma posta de bacalhau? Uma rija e gelada puesta de bacalhauzito?
Tá lixada! Vais ver! Vais ver!
(uma gota de baba cai de um sorriso meio sádico, meio esganado com fome)

Cozi a posta de bacalhau da seguinte forma:
Posta congelada, deitada no fundo de um tacho, salpicada com sal, um fiozinho de azeite, um dente de alho esmagado, uma folha de louro. Água a ferver para cima disto tudo, até cobrir o bacalhau, tapando de imediato. Deixei assim uns 15 minutos e liguei o lume para aquecer novamente a água, mas nunca deixando ferver. Assim vão ver como fica muito mais saboroso!

Depois desfiei o bacalhauzito e meti-o no refogado juntamente com salsa e pimenta e mandei-lhes com umas mexidelas valentes. Piquei uns alhinhos e foram lá para dentro, mexi novamente e adicionei uma concha (daquelas de sopa) da água do bacalhau.

Retirei esta mistela para uma taça e no Wok esfarelei aquele pão duro que encontrei uns minutos antes lá na gaveta. Atirei-lhe com a pasta de bacalhau para cima e fui adicionando mais água de bacalhau até aquilo me parecer comestível.

Mexi! Mexi!

Pus a mesa, fui ao frigorífico buscar uma bejeca, e servi o meu prato!

Como já ouvi dizer aos velhotes da nossa terra: Parecia pedra!

Prometo fotos do almoço para verem o aspecto!

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